Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

segunda-feira, 23 de março de 2015

4- SANTUÁRIOS SAGRADOS: Os Pontos de Força da Natureza


Representação Mãe Natureza, como natureza sagrada
 O culto aos orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos seus pontos de forças ou santuários naturais, porque nestes locais a energia ambiente é mais afim com a deles e os magnetismos ali existentes diluem possíveis condensações energéticas existentes no campo vibratório das pessoas. Sim. Nós, no nosso dia-a-dia, vamos acumulando em nosso espírito certas energias que são prejudiciais ao bom funcionamento do nosso corpo etérico ou energético. E às vezes nem nos apercebemos disso e acabamos nos tornando "pesados", apáticos, desinteressados ou sofremos distúrbios digestivos, metabólicos e hormonais, pois os nossos chacras têm a função de absorver energias refinadíssimas e positivas com as quais nosso corpo energético alimenta o nosso corpo físico ou carnal.

Obs.: “Os orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo. Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planeta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astromagnéticas que fundamentam a magia da umbanda por linha vibratória.
            Assim, a cada um dos orixás se afina uma plêiade de espíritos que atuam nas formas estruturais que sustentam o movimento da umbanda no Espaço: pretos velhos, caboclos e crianças, todos plasmando um triângulo fluídico magnético do plano espiritual superior que "flutua" sobre o Brasil, para cujo centro se direcionam as vibrações do Cristo Cósmico e todas as formas e raças espirituais que se enfeixam na umbanda para fazer a caridade......Na umbanda, os orixás não incorporam.
(“A Missão da Umbanda”).

Saibam que quando os guias espirituais recomendam banhos de ervas, eles estão limpando o espírito através do corpo carnal.
- Quando recomendam banhos de cachoeira, é porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermiças acumuladas no perispírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.
- Quando recomendam banhos de mar é porque a energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das pessoas. Inclusive, a água do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, raízes etc.).
Saibam que um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou 'larvas astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas ondas quentes.
- Um culto realizado à beira da água (cachoeira, rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e as magnetiza positivamente.
- Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito) das pessoas expandindo seu campo áurico.
- Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos magnéticos das pessoas e as torna muito "leves".
- Um culto realizado na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
 
Existem locais cujas energias ou cujos magnetismos são mais "puros" e facilitam o contato com o outro "lado" da vida. Estes locais são chamados de pontos de forças ou santuários naturais porque é neles que devemos realizar cerimônias "abertas" nas quais cultuamos, evocamos e entramos em contato mediúnico com nossos guias espirituais e nossos amados pais e mães orixás.

• A beira-mar é um ponto de forças natural e é tido como o altar aberto a todos pela nossa Mãe Yemanjá.


• As cachoeiras são pontos de forças e santuários naturais da nossa Mãe Oxum.


• As matas são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Oxossi.

  • As matas e bosques à beira dos lagos e rios são os pontos de forças e os santuários naturais da nossa Mãe Obá.

• As pedreiras são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Xangô e da nossa Mãe Yansã e Mãe Egunitá /ou Onoirá .


Os cemitérios são pontos de forças e santuários naturais dos nossos Pais Omolu e Obaluaê.


• O campo aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais estão nosso Pai Oxalá, nossa Mãe Oyá Tempo (ou Logunan) e nosso Pai Oxumaré.


• Os caminhos são os pontos de forças do nosso Pai Ogum.
 • Os lagos são os pontos de forças e os santuários naturais de nossa Mãe Nanã Buruquê.



• Os jardins, a beira-mar e as cachoeiras são os pontos de forças dos erês (crianças) ou encantados da natureza.
 

• As encruzilhadas são os pontos de forças dos nossos irmãos Exus de Lei de Umbanda.


Enfim, muitos são os pontos de forças naturais existentes à nossa disposição para cultuarmos, oferendarmos e evocarmos nossos guias e nossos pais e mães orixás, mas neste livro nos limitaremos a apenas alguns deles e aos seus guardiães divinos.

  • Os sítios vibracionais dos orixás
             Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.
            Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir:

            Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.

            Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.

            Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.

            Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo com um todo (no físico-etérico).

            Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.

            Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.

            Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.
(Umbanda Sagrada, Rubens Saraceni)

Considerando-se que o desenvolvimento mediúnico se dá pela moralização do médium e pela capacidade de seus "dons" de sintonia com o Plano Astral, as iniciações em matas, cachoeiras, praias, entre outras citadas e utilizadas pelos umbandistas, não são desnecessárias?

Nas casas sérias, que realmente têm amparo dos bons Guias e Protetores da Sagrada Umbanda, filho de fé que não tem moral (que não estiver disposto a mudar seu comportamento desregrado) não entra para a educação mediúnica, pois não terá condição de ser "cavalo de demanda", ou médium umbandista. Claro que, se os "dons" estão ausentes, dispensar-se-á qualquer atividade de desenvolvimento ou iniciação na natureza. As iniciações são necessárias para fortalecimento energético dos médiuns e para "firmar" as vibrações com as entidades que estão programadas para trabalhar com o aparelho.
"Cavalo" de Umbanda trabalha com fluidos do Umbral Inferior, com magia, grande quantidade de ectoplasma e energias etéricas da terra, ar, fogo e água. Por si só, as oferendas e rituais aplicados nesses locais não garantem a plenitude mediúnica, que deverá vir acompanhada de moral elevada, conduta reta e sentimento de doação, de exercício da caridade desinteressada e inevitavelmente amor ao próximo.
(Livro Samadhi, espírito de Ramatis)

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