Representação Mãe Natureza, como natureza sagrada |
O culto aos orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos seus pontos de forças ou santuários
naturais, porque nestes locais a energia ambiente é mais afim com a deles e os magnetismos ali existentes diluem
possíveis condensações energéticas existentes no campo vibratório das pessoas. Sim.
Nós, no nosso dia-a-dia, vamos acumulando em nosso espírito certas energias que
são prejudiciais ao bom funcionamento do nosso corpo etérico ou energético. E
às vezes nem nos apercebemos disso e acabamos nos tornando "pesados",
apáticos, desinteressados ou sofremos distúrbios digestivos, metabólicos e
hormonais, pois os nossos chacras têm a função de absorver energias
refinadíssimas e positivas com as quais nosso corpo energético alimenta o nosso
corpo físico ou carnal.
Obs.: “Os orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam
até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo. Cada um dos
orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som,
mineral, planeta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre
outras afinidades astromagnéticas que fundamentam a magia da umbanda por linha
vibratória.
Assim, a cada um dos orixás se afina
uma plêiade de espíritos que atuam nas formas estruturais que sustentam o
movimento da umbanda no Espaço: pretos velhos, caboclos e crianças, todos
plasmando um triângulo fluídico magnético do plano espiritual superior que
"flutua" sobre o Brasil, para cujo centro se direcionam as vibrações
do Cristo Cósmico e todas as formas e raças espirituais que se enfeixam na
umbanda para fazer a caridade......Na umbanda,
os orixás não incorporam.
(“A Missão da
Umbanda”).
Saibam que quando os guias espirituais recomendam banhos
de ervas, eles estão limpando o
espírito através do corpo carnal.
- Quando recomendam banhos de cachoeira, é
porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermiças
acumuladas no perispírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.
- Quando recomendam banhos de mar é porque a
energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das pessoas. Inclusive, a água do mar queima larvas
astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, raízes etc.).
Saibam que um culto realizado ao redor de uma
fogueira queima miasmas ou 'larvas astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por
suas ondas quentes.
- Um culto realizado à beira da água (cachoeira,
rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo
energético das pessoas e as magnetiza positivamente.
- Um culto realizado nas matas fecha aberturas
na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético
(espírito) das pessoas expandindo seu campo áurico.
- Um culto realizado no tempo, em campo aberto,
dilata os sete campos magnéticos das
pessoas e as torna muito "leves".
- Um culto realizado na terra arenosa
densifica o magnetismo mental e
concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
Existem locais cujas
energias ou cujos magnetismos são mais "puros" e facilitam o contato
com o outro "lado" da vida. Estes locais são chamados de pontos de forças ou santuários naturais
porque é neles que devemos realizar cerimônias "abertas" nas quais
cultuamos, evocamos e entramos em contato mediúnico com nossos guias
espirituais e nossos amados pais e mães orixás.
• A beira-mar é um ponto de forças natural e é tido
como o altar aberto a todos pela nossa Mãe
Yemanjá.
• As cachoeiras são pontos de forças e santuários naturais da nossa Mãe Oxum.
- As matas e bosques à beira dos lagos e rios são os pontos de forças e os santuários naturais da nossa Mãe Obá.
• As pedreiras são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Xangô e da nossa Mãe Yansã e Mãe Egunitá /ou Onoirá .
• O campo aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais estão nosso Pai Oxalá, nossa Mãe Oyá Tempo (ou Logunan) e nosso Pai Oxumaré.
• Os lagos são os pontos de forças e os santuários
naturais de nossa Mãe Nanã Buruquê.
• Os jardins, a beira-mar e as cachoeiras são os pontos de forças dos erês (crianças) ou encantados da natureza.
Enfim, muitos são os
pontos de forças naturais existentes à nossa disposição para cultuarmos,
oferendarmos e evocarmos nossos guias e nossos pais e mães orixás, mas neste
livro nos limitaremos a apenas alguns deles e aos seus guardiães divinos.
- Os sítios vibracionais dos orixás
Encontraremos nos sítios
vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.
Os sete
sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira,
montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir:
Mar:
tudo no mar é movimento. Seu incessante
vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia
e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo
convertido em positivo.
Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.
Praia:
tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um
potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e
promovendo o equilíbrio da energia
interna do indivíduo.
Rio:
condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também
vitaliza. É muito importante numa purificação
astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.
Cachoeira:
encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na
queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as
águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e
fortalecem o indivíduo com um todo (no físico-etérico).
Pedreira: reestrutura a forma, regenera,
fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.
Mata:
condensa prana (energia vital), restabelece
a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo
astral, o eletromagnetismo, a saúde, o
mediunismo, plasmando forças sutis.
Montanha: mesmo procedimento acima, havendo
predominância dos elementos eólicos.
(Umbanda Sagrada,
Rubens Saraceni)
Considerando-se que o desenvolvimento
mediúnico se dá pela moralização do médium e pela capacidade de seus
"dons" de sintonia com o Plano Astral, as iniciações em matas,
cachoeiras, praias, entre outras citadas e utilizadas pelos umbandistas, não
são desnecessárias?
Nas casas sérias, que realmente têm amparo dos bons Guias e Protetores
da Sagrada Umbanda, filho de fé que não
tem moral (que não estiver disposto a mudar seu comportamento desregrado) não
entra para a educação mediúnica, pois não terá condição de ser "cavalo
de demanda", ou médium umbandista. Claro que, se os "dons" estão
ausentes, dispensar-se-á qualquer atividade de desenvolvimento ou iniciação na
natureza. As iniciações são necessárias para fortalecimento energético dos médiuns e para "firmar" as vibrações com as entidades que estão
programadas para trabalhar com o aparelho.
"Cavalo" de Umbanda trabalha com fluidos do Umbral Inferior, com magia, grande quantidade de ectoplasma e
energias etéricas da terra, ar, fogo e água. Por si só, as oferendas e rituais
aplicados nesses locais não garantem a plenitude mediúnica, que deverá vir acompanhada de moral elevada, conduta
reta e sentimento de doação, de exercício da caridade desinteressada e
inevitavelmente amor ao próximo.
(Livro Samadhi,
espírito de Ramatis)
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