Os homens são cobertos por
energias e magnetismo. Essas vibrações são responsáveis pela manifestação da vida na forma que conhecemos no
planeta Terra: mineral, vegetal, animal, hominal e astral. As energias etéricas
têm polaridades, ativa e passiva, positiva ou negativa, e se cruzam, estando
interpenetradas. Dentro das sete linhas vibratórias
dos orixás, fazem-se
necessários pontos riscados de identificação que reluzem vibratoriamente com
forte magnetismo de atração no
"lado de cá". As energias manipuladas atraem, absorvem, potencializam
e expandem os fluidos movimentados pelos caboclos e pretos velhos. Na verdade,
os pontos riscados são como elos identificadores
que fazem à interseção do tipo de energia utilizada com a vibração específica
da linha vibratória. Para que as forças que constituem esses elos sejam
movimentadas especificamente para os trabalhos
de Umbanda, é imperioso que haja o acionamento de determinados códigos de
acesso, consoante o resultado que se queira alcançar. É um ato litúrgico
que envolve a magia das entidades, que aglutinarão etericamente em torno dos
traços riscados os fluidos e energias benéficas. Os
riscos simbolizam a identidade da linha solicitada, da entidade e do tipo de
trabalho exigido, e servem como sinalizadores para as falanges
envolvidas nessas demandas mais densas e que exigem grande quantidade de ectoplasma.
(retirado do livro Evolução no
Planeta Azul, Norberto Peixoto, pelo espírito Ramatis, Editora do Conhecimento)
PEMBA (espécie de giz):
VOVÓ MARIA CONGA: - É importante deixar
claro aos filhos que a pemba, um tipo de
giz especial para utilização ritualística, na verdade não tem nenhuma
utilidade prática, podendo ser qualquer tipo de
giz. O que se torna fundamental é o conhecimento
cabalístico da entidade ou do médium que está realizando os sinais
riscados. Esse amontoado de pembas por aí é só para confundir e para alguns
incautos fazerem comércio em cima do grande desconhecimento da maioria dos
ditos "iniciados" nas coisas ocultas. Os princípios iniciáticos dos
pontos riscados, que ficaram indevidamente denominados entre os homens como
"Lei da Pemba", quando corretamente manipulados, identificam: a vibração da entidade, o orixá, a
falange, subfalange, a legião ou agrupamento, o grau hierárquico, se é um Orixá
Menor, Guia ou Protetor, a vibração do astro regente, entre outras
identificações necessárias para os trabalhos de magia.
Veja agora um Trecho
no Jornal de Umbanda Sagrada, escrito por Rubens Saraceni. Segue:
1 - Os pontos
riscados pelos guias espirituais são espaços
mágicos cujas funções lhes são dadas por eles ( tipo de campo de força).
2- Os pontos
riscados se servem da escrita mágica
sagrada simbólica.
3- Dentro
desta escrita mágica sagrada, os guias servem-se de signos, símbolos e ondas vibratórias que são realizadoras e, assim
que são riscados, são ativados e
começam a trabalhar.
4 – Existem milhares de ondas vibratórias que formam
telas infinitas e das quais são retirados modelos de símbolos e signos
mágicos, os quais assim que são riscados e ativados aqui no plano material,
religam-se a elas que lhes darão
sustentação nos trabalhos que serão realizados.
5 – Destas
telas vibratórias são retirados símbolos e signos, sendo alguns bastante
conhecidos e de fácil identificação e interpretação, enquanto a maioria nos são desconhecidos e
praticamente impossível de serem identificados e classificados.
6- Os guias
espirituais preferem trabalhar com espaços mágicos fechados ou circulares
porque assim, suas irradiações ficam contidas
dentro do círculo e não interferem com outros espaços mágicos riscados por
outros guias dentro do mesmo espaço físico coletivo.
7- A escrita
mágica simbólica é tão antiga quanto a
humanidade e, tem sido encontrados signos e símbolos em construções
antiqüíssimas dentro de túmulos e urnas funerárias com milhares de anos de
idade, portanto, esta escrita mágica
simbólica, usada pelos guias espirituais, não é propriedade da Umbanda e sim, é um bem colocado a disposição
da humanidade pelos seres espirituais
superiores e que dela, muitos tem se servido no decorrer dos séculos.
8 – Algumas
ordens antiqüíssimas criaram, a partir de signos e símbolos, suas escritas
mágicas sagradas e cada uma delas serviu-se ou ainda se serve da sua
simbologia, que se não é exclusiva, no entanto, tem significado especial e
interpretação própria para cada grupo de usuários deste bem coletivo, colocado
a nossa disposição por Deus.
9 – Os guias
espirituais de Umbanda serve-se de certa quantidade de símbolos e signos
mágicos que aparentemente é limitada a algumas centenas apenas, pois pode-se
encontrar pontos riscados de diferentes entidades, a reprodução de símbolos e
signos idênticos.
10 – Na
Umbanda, manifestam-se através de nomes simbólicos muitos poderes divinos que
são em si, mistérios cujas atuações estão voltadas para o crescimento religioso
dos seres e dos símbolos riscados pelos guias, nos seus pontos, estão indicando
mistérios firmados e ativados por eles.
11 – Até
recentemente, todo o mistério da escrita mágica sagrada usada pelos guias
espirituais era assunto fechado dentro
da Umbanda e o que tínhamos à nossa disposição eram coletâneas de pontos
riscados pelos guias, mas que não nos esclarecia muito porque, apesar de
sabermos que eram poderosos e capazes de realizar trabalhos, tudo era muito
vago e ficavam sempre pairando dúvidas sobre quando utilizá-los, uma vez que
eram de uso exclusivo dos guias espirituais e, só raramente, eles autorizavam
seus médiuns a riscá-los para que, sem incorporarem, pudessem ajudá-los nas
suas necessidades ou dificuldades.
12 -
Faltavam-nos muitas informações que pudessem permitir um aprofundamento neste
mistério e nos faltava mais informações, que aí sim, o tornaria compreensível
por todos.
13 – O que
andou escrevendo sobre os pontos riscados pelos guias, incutia receio e medo
nas pessoas, principalmente quanto aos pontos riscados das linhas da esquerda,
e isso não ajudou em nada o desenvolvimento desta ciência espiritual dentro da
Umbanda.
14 – Pelo
contrário, alguns autores umbandistas, tal como Emanuel Zespo, chegaram a
escrever que só os profundos conhecedores e iniciados na famosíssima, mas
desconhecida LEI DE PEMBA é que poderiam riscar pontos e trabalhar com eles.
Outros como W. W. da Matta e Silva chegaram
ao absurdo de coletar uma ou duas dezenas de signos e dizer que eles sim,
eram a genuína LEI DE PEMBA (sabe-se lá o que isso quer dizer) eram o ponto de
raiz, e a partir daí, auto nomearam-se profundos conhecedores da desconhecida,
mas muito famosa Lei de Pemba, e
começaram a desclassificar os pontos riscados usados pelos guias
espirituais desde as primeiras manifestações deles na Umbanda, e que vinham
ajudando a dar sustentação aos trabalhos realizados dentro dos centros assim
como davam proteção aos seus médiuns.
15 – Graças a
estes, a magia do ponto riscado não desapareceu por completo dos centros de
Umbanda, fato este que privaria a religião deste importantíssimo instrumento de trabalho.
16 – Quanto aos supostos e pseudo iniciados e auto
nomeados “MÂO DE PEMBA” por desconhecerem os verdadeiros fundamentos existentes
por trás dos pontos riscados, seus escritos empacaram e não levaram a lugar
algum, e muito menos à compreensão e ao desenvolvimento desta ciência divina.
Na verdade, eles atrasaram em 50 anos
a abertura deste mistério dentro da Umbanda, quase o levando ao esquecimento.
17 – Leiam e
releiam estes escritos destes pseudos “mãos de pemba” e verão que eles criaram uma ilusão que não tem fundamento e por
50 anos, ficaram repetindo e afirmando a mesma coisa: “A Lei de Pemba existe
mas não pode ser revelada aos não “iniciados”.
Este texto foi
escrito para o Jornal de Umbanda Sagrada de Junho de 2008.
exemplo de pontos riscados, retirado da internet |
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