Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

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terça-feira, 24 de março de 2015

23- MEDIUNIDADE: ÁLCOOL, FUMO, NARCÓTICOS E CARNE E O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO. Novos textos!





 São de duas classes os hábitos viciosos ou práticas nocivas que podem estropiar ( DESTRUIR DANIFICAR) a tela protetora dos Chakras: o uso do álcool e os narcóticos, ou o empenho de abrir portas que a natureza mantém fechadas, por meios como os descritos nalguns comunicados espiritistas.

Certos alcalóides e bebidas, sobretudo o álcool e os narcóticos, inclusive o tabaco, contêm substâncias que ao se decomporem se volatilizam. Algumas delas passam do plano físico para o astral (1) através dos chakras, em direção oposta à normal, de modo que a repetição desta anormalidade deteriora gravemente finalmente destrói a delicada tela protetora. Esta deterioração e destruição podem ocorrer de duas maneiras distintas, segundo o tipo do indivíduo e a proporção das substâncias nocivas contidas em seu duplo etérico e em seu corpo astral.

Em primeiro lugar, as substâncias volatilizadas queimam a tela e com isso abrem a porta a toda classe de energias bastardas e influências malignas.

       Em segundo lugar, tais substâncias volatilizadas, ao passarem pelo átomo físico ultérrimo, o endurecem e impedem suas pulsações, de modo que já não o pode vitalizar a especial energia que os entrelaça, resultando disso algo assim como uma ossificação da tela que intercepta ( IMPEDE) as comunicações entre um plano e outro ( plano físico e o espiritual)

Podemos observar no bêbado habitual os efeitos de ambas as classes de deterioração. Os que franqueiam a passagem às nocivas influências se tornam loucos, obsedados ou morrem delirantes, ainda que sejam raros os deste tipo. Mais freqüente é a deterioração por obstrução, que debilita as faculdades e mergulha o indivíduo no grosseiro sensualismo e brutalidade, sem o mais leve sentimento de delicadeza e possibilidade de autodomínio. Perde o sentimento de responsabilidade, e ainda que em estado lúcido ame sua mulher e filhos, quando lhe comete a ânsia de bebida não vacilará em gastar em vinho o dinheiro que deveria empregar em manter a família, porque se desvanecem o afeto e a noção de responsabilidade.


1 Também o café e o chá contêm os respectivos alcalóides cafeína e teína, mas em quantidades tão exíguas que só após longo abuso se notam os efeitos nocivos.


É certo que os alcoólicos, o fumo, narcóticos e a carne prejudicam o desenvolvimento mediúnico?
 SIM. PREJUDICAM E MUITO O DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE. Vejamos:

Alguns médiuns crêem que a função mediúnica nada tem a ver com a sua maneira de viver fisicamente. Por isso, abusam da carne nas mesas lautas, escravizam-se completamente ao fumo e encharcam-se ingerindo corrosivos alcoólicos. Não importa se é a bebida caríssima do rico ou a cachaça tradicional do pobre; o seu fundamento é sempre o álcool perigoso e corrosivo à contextura sensível do ser. É quase impossível a criatura lograr o domínio de faculdades incomuns (mediúnicas - nota da blogueira), quando ainda permanece jungida aos liames dos vícios e das paixões mais atrofiantes. Não pode produzir resultados satisfatórios aquele que vai para a mesa espírita (ou terreiro) com o ventre excessivamente empanturrado de vísceras animais, vertendo alcoólicos à guisa de um alambique vivo ou exsudando fortemente o cheiro acre do charuto ou do "palhinha" babado de saliva. Acontece que o ato de intercambiar com as entidades superiores ou de fornecer fluidos terapêuticos aos enfermos é um momento incomum na vida do ser, o qual merece um pouco de atenção, disciplina e renúncia de quem o efetua. A tal caso também se ajusta o conceito evangélico de que "não se acende uma vela a Deus e outra ao Diabo".
            Se não fora a assistência benfeitora dos espíritos encarregados de dissolverem os fluidos que se geram em tais imprudências, então seriam de pouco resultado as reuniões de intercâmbio mediúnico com o mundo astral. Os candidatos a médiuns procuram as revelações de alto gabarito e o domínio de faculdades incomuns, mas quase sempre continuam cultivando as aberrações de suas vidas, que lhes embotam a sensibilidade psíquica.

Trecho retirado do livro 'Elucidações do Além', espírito Ramatis, Hercílio Mães, Editora do Conhecimento
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A segunda classe de deterioração da tela etérica é muito freqüente nos escravos do tabaco, que vemos persistirem em seu vício ainda que saibam perfeitamente que incomodam os não-fumantes. Prova do estropiamento da tela temos no fato de ser o único vício em que um cavalheiro persiste apesar de perceber o desgosto que causa aos demais. Vê-se claramente que neste caso se embotaram os sentimentos delicados. De tal modo este nocivo hábito escraviza os que o adquirem, que são incapazes de vencê-lo e se esquecem de todo instinto de cavalheirismo por seu tão insensato e horrível egoísmo. Os perniciosos efeitos do tabaco são evidentes nos corpos físico, astral e mental, e saturam o homem de partículas sumamente impuras, cujas emanações são tão grosseiramente materiais que ferem o olfato alheio.

Astralmente, não só o tabaco introduz impureza como amortece muitas vibrações e por esta razão só dizer-se que "acalma os nervos". Mas o progresso no ocultismo não requer que se amorteçam as vibrações nem que se carregue o corpo astral de partículas nauseabundas e venenosas. Pelo contrário, necessitamos de responder instantaneamente a toda possível longitude de ondas e ao mesmo tempo dominar-nos tão completamente que nossos desejos sejam como cavalos dirigidos pela razão, levando-nos aonde quisermos e não arrastando-nos em seu desenfreamento como o faz o pernicioso hábito do tabaco, que nos coloca em situações onde a natureza superior compreende que jamais deveríamos achar-nos.

Seus resultados depois da morte são também dos mais desastrosos, porque determinam uma espécie de ossificação ou paralisia do corpo astral, de modo que durante longo tempo, por semanas e ainda meses, o homem permanece desamparado, tolhido, quase inconsciente e como que preso a uma masmorra sem poder comunicar-se com ninguém e incapaz de receber, portanto, as influências superiores. Vale a pena sofrer todas estas aflições por uma pitada de fumo? O tabaco é muito pernicioso e deve cuidadosamente ser evitado por quem verdadeiramente anele disciplinar seus veículos e adiantar-se na Senda de Santidade. Segundo dissemos, as vibrações só podem passar de um plano a outro pelos subplanos atômicos; mas quando pelo uso do tabaco se diminui a potência responsiva, esta diminuição ou amortecimento também afeta o segundo e o terceiro subplanos.

Neste caso, a comunicação entre o astral e o físico por intermédio do duplo etérico só poderá efetuar-se pelos subplanos inferiores de cada plano, onde formigam as sinistras e malignas influências cujas grosseiras e violentas vibrações excitam a resposta.

 Nota da blogueira: "o que acontece é que a tela protetora do centros de força ou chakras é que filtra as energias deletérias, negativas e é por onde ocorre a ligação com o mundo espiritual  ( pela chamada coroa ou chakra coronário, que fica no alto da cabeça). O abuso dessas substancias destrói aos poucos essa tela protetora o que impede/ corrompe a comunicação com espíritos superiores e o médium fica sujeito a influencia de espíritos inferiores, e assim,  a enganos e decepções.
Quando as doenças aparecem no corpo físico a muito tempo já estão também no corpo  astral, demorando até muitas encarnações para se recuperar dos estragos cusados pelos excessos e paixões humanas....".

Sugestão: Assistam ao filme "Nosso Lar " onde o médico André Luiz chega ao mundo espiritual com o corpo espiritual doente por causa dos excessos vividos na carne e sua árdua recuperação.



primeiro chakra normal, segundo chakra corrompido

vortice de força ou chakra
representação dos chakras do duplo etérico, que é o corpo que liga o corpo físico ao espírito

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