O Rum o atabaque maior com som mais grave, é o atabaque responsável em puxar o toque do ponto que está sendo cantado; no Rum ficaria os Alabê, Ogâ, ou Ogâ de Sala, como é conhecido por todos, seria o Ogâ responsável pelos toques.
O Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogâ que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é responsável para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.
Os três atabaques que fazem soar o toque durante o ritual são responsáveis pela convocação das entidades e guias que trabalham na caridade da umbanda. Além dos atabaques, algumas casas usam também o agogô e o xequerê.
Os Atabaques são instrumentos de grande importância dentro da casa, pois, são os segundos assentamentos mais importantes da casa, por isso devemos respeitá-los como se fossem ORIXÁS.
Cada um é dado a um Orixá (ou caboclo) variando de casa pra casa.
É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortado em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas “travas” que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado por um sistema de cravelhos para os Nagôs e os Gegês, e por cunhas de madeira para os tambores Ngomas, nos Congos e Angolas.
O couro também merece cuidados, se passa dendê ou azeite e deixa-se no sol para que o couro fique mais esticado, e possa produzir um som melhor no atabaque.
Somente o Alabê, ogã ou tabaqueiro / seus auxiliares, que tiveram uma iniciação, têm o direito de tocá-los.
http://religiaoespirita.com/umbanda/os-atabaques-na-umbanda/
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