Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

terça-feira, 24 de março de 2015

29- O QUE SÃO ORIXÁS NA UMBANDA?


DANÇA DOS ORIXÁS DE JERRY D'OXOSSI  ( Orixás africanos )

 RAMATÍS: - Os orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até vós, propiciando a manifestação da vida em todo o Universo.
No Universo; tudo é energia em diferentes estágios de condensação.
            O que mais se aproxima do vosso entendimento é que os orixás são emanações oriundas do Divino, expressas desde as dimensões imateriais sem forma até os mundos manifestados na forma (astral, etérico, físico) em planos de vida distintos, de faixas vibratórias específicas. O que mantém a harmonia universal são os orixás, vibrações cósmicas conhecidas milenarmente pelas religiões e filosofias orientais e que agora estão sendo elucidadas com maior clareza para o Ocidente.
         Toda a condensação de energia movimentada no Cosmo tem, inicialmente, a atuação de uma mente poderosa, seja um ser angélico, um engenheiro sideral, um arcanjo, seja um mentor ascensionado, consciências estas individualizadas de alta estirpe evolutiva que atuam como "orixás maiores”.
Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planeta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astromagnéticas que fundamentam a magia da umbanda por linha vibratória.
            Assim, a cada um dos orixás se afina uma plêiade de espíritos que atuam nas formas estruturais que sustentam o movimento da umbanda no Espaço: pretos velhos, caboclos e crianças, todos plasmando um triângulo fluídico magnético do plano espiritual superior que "flutua" sobre o Brasil, para cujo centro se direcionam as vibrações do Cristo Cósmico e todas as formas e raças espirituais que se enfeixam na umbanda para fazer a caridade.
            Na umbanda, os orixás não incorporam. Afirmamos que isso é impossível, pois não é da natureza universal quaisquer manifestações personificadas dos orixás. O que verificais em alguns terreiros sérios de cultos de nação e que mantêm as tradições africanistas antigas, claramente não evidenciando a prática umbandista, são, em sua maioria, manifestações do inconsciente, de arquétipos padronizados, que no transe ritualístico exteriorizam uma personagem simbolizando essas altas energias cósmicas, ditas orixás, "concretizando", para o entendimento humano, por meio de expressões coreográficas, algo que vos é abstrato. Também se manifestam espíritos ancestrais afins com a família-de-santo da Terra, e que na espiritualidade preservam seus hábitos religiosos, como se estivessem nos antigos clãs tribais no interior da velha África.  Assim, os orixás se "manifestam" na umbanda, indiretamente, por meio dos espíritos que se unem no plano astral formando as linhas vibratórias, uma para cada um deles, ditos orixás. É uma forma de se unirem organizadamente em auxílio aos filhos da. Terra. Nenhuma linha vibratória que representa um orixá é melhor que outra. Todas têm a mesma importância.
 ( livro : Missão da Umbanda, autor Norberto Peixoto, espírito Ramatis)

 Observações do médium:
             " Tive oportunidade, durante o sono físico e o desdobramento natural do corpo astral, de vivenciar uma experiência direta com essas energias denominadas orixás. Fui conduzido pela mente disciplinada de Ramatís, que tem outorga para interagir nos planos rarefeitos; caso contrário, isso teria sido impossível.
            Antes de descrever o que vi, escutei e senti, o que terei dificuldade pelas limitações da linguagem oral-escrita, preciso comentar que nessas ocasiões me enxergo no meio de paisagens coloridas, como se fosse uma espécie de holograma teatral em quarta dimensão, em que tudo é mais vivo, rápido, intenso e real.
            Visualizei feixes de ondas num céu de cor azul-chumbo, repleto de matizes avermelhados. Essas ondas eram como muitas "raízes" que se multiplicavam numa descida vibratória e formavam um tronco maior, que se transformava numa espécie de enfeixamento ondulatório único, parecido com um tornado, um vórtice "ventoso" que girava em seu centro e se rebaixava até o solo.
Explicaram-me, para que pudesse entender, que se tratava da manifestação do orixá Xangô e que me seria mostrado como ele poderia interferir na vida de um cidadão com sua regência vibratória desde o nascimento.
            Ato continuo, esse vórtice "ventoso" se compactou e teve seu ponto de contato no alto da cabeça (chacra coronário) de um indivíduo. A partir de então, o cenário mudou. Esse arquétipo personificado em seus aspectos positivos era agora um homem bem vestido, trajando um vistoso terno azul-marinho. Tratava-se de um político ou advogado de sucesso, com carro e motorista à disposição. Articulado, era um líder nato, falante, de gargalhada fácil, inteligência marcante e personalidade forte.
            Rapidamente a sucessão de cenas mudaram, e seu motorista encontrava-se sozinho, aguardando-o ansioso. O patrão estava numa festa e esqueceu-se do horário. Nesse momento, sobressaíam-se os aspectos negativos da regência de seu orixá de cabeça; a figura dramatizada era egocêntrica, egoísta e radical, não respeitava nada nem ninguém, julgando-se dona da verdade. "Sua esposa que o espere, pois ninguém irá mandar em sua vida." De volta ao automóvel e diante do motorista aturdido, chegando à residência, a companheira abriu a porta de entrada e cobrou-o pelo adiantado da hora, já de madrugada. Ele a atacou, demonstrando enorme rigidez, lembrando-lhe todas as mordomias que lhe dava e ressaltando que a manutenção daquele status dependia de seu trabalho e de diversos meios para vencer a guerra da vida, que não tem hora para iniciar, tampouco para acabar.
            Entendi que tudo o que experimentara com o desdobramento clarividente fora para compreender como os orixás se "materializam" em nossos comportamentos, em decorrência da natureza livre no Cosmo que nos influencia, ou seja, a regência que cada força cósmica denominada orixá exerce em nossas vidas, ajudando-nos a moldar nosso modo de ser. É óbvio que conhecer esses "arquétipos" facilita nosso entendimento do que são os orixás. Interiorizados em nossa cognição, interferem efetivamente em nossos comportamentos, sem determinismos. Servem como mais um referencial didático para a nossa evolução espiritual.
            O que definirá os aspectos negativos e positivos de nossas condutas, independentemente de compreendermos ou não todo o misticismo da umbanda e das religiões no intercâmbio com as forças da natureza, é o exercício de nosso livre-arbítrio e a relação de causalidade que isso estabelece com os outros e com a coletividade que nos abriga, forjando o justo merecimento naquilo que vamos colher - que é obrigatório, ao contrário da semeadura."

 
 ORIXÁS SINCRETIZADOS COM SANTOS CATÓLICOS

Na umbanda os orixás foram sincretizados com santos católicos:

Vejamos:

Orixá
Sincretismo
Oxalá
Jesus Cristo
Iemanjá
Nossa Senhora da Glória, 
Nossa Senhora das graças, 
Nossa Senhora dos Navegantes
Oxum
Nossa Senhora Aparecida
Iansã
Santa Bárbara
Ogum
São Jorge
Oxossi
São Sebastião
Xangô
São Jerônimo
Omulú / Obaluaê
São Roque e São Lázaro
Nanã Boruquê
Santana

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