ELEMENTOS = TERRA, ÁGUA, FOGO e AR; E SEUS SERES ELEMENTAIS (= ESPÍRITOS DA NATUREZA) |
1- Os
Elementais ou Energias Elementais - às vezes chamados de Elementais da Natureza - são energias
primárias que sustentam toda a natureza. Não possuem forma nem, obviamente,
individuação; apresentam-se em quatro modalidades ou faixas vibratórias, cada
uma sintonizada com um dos quatro elementos:
terra, água, fogo e ar. Como já abordado em outro livro (1) , o
corpo físico do homem, à semelhança da terra, do ar, do fogo e da água, é
instrumento participe da orquestra que toca a sinfonia cósmica. Essas formas
energéticas, Elementais da Natureza,
encontram-se também em vós por um mecanismo de semelhança. Muitas vezes, o
homem desequilibrado dessas energias em suas polaridades vê-se diante de inusitadas
situações, no mais das vezes adoecendo seriamente. Os magos de antigamente
manipulavam com destreza essas energias primárias ligadas à natureza,
propiciando a cura junto aos locais vibratórios adequados, quais sejam as cachoeiras, matas, praias ou pedreiras.
Com a movimentação dos Elementais, junto a esses recantos, conseguiam o reequilíbrio necessário, polarizando as
cargas magnéticas despolarizadas.
2- A segunda realidade são as Formas-pensamentos Elementares, produtos da mente humana e compostos de substância
astro-mental. As de baixo teor
constituem a pior forma de poluição psíquica do planeta. Pairam à vossa volta,
densas e deletérias, como decorrência das emanações mentais de baixa condição
moral de grande parte dos terrícolas. Essas formas, por similaridade
magnética e vibratória, têm as características de um dos quatro elementos da
natureza, porque originalmente todos os encarnados têm em sua constituição
energética do complexo físico, etérico e astral correspondência vibracional com
as energias da natureza que os abrigam em seu "habitat" no orbe; do
ar, da terra, do fogo e da água. Quando da constituição da Forma-pensamento no
Éter, o próprio magnetismo planetário encarrega-se de atraí-las, por um forte
mecanismo de imantação, aos sítios vibracionais correspondentes ao elemento
energético que preponderava no corpo somático quando das emissões mentais, e
que se encontra na natureza materializada ou manifesta na dimensão física.
Naturalmente ocorre a desintegração desses
morbos psíquicos continuamente emanados pelas mentes doentias dos encarnados.
Sendo assim, é por isso que vós tendes
uma sensação de leveza após um período de refazimento junto à matas,
cachoeiras, praias ou após uma caminhada num parque em dia ensolarado.
Essas
Formas-pensamentos foram erroneamente confundidas pelos videntes alquimistas da
Idade Média com os espíritos que estagiam nos quatro sítios vibratórios da
natureza terrícola, descritos na antiga Cabala hebraica (salamandras, silfos,
gnomos e ondinas), interpretação equivocada que persiste até os dias de hoje.
Os magos negros e feiticeiros movimentam
para o mal a fim de causar doenças e desequilíbrios, por meio de rituais
próprios, essas Formas-pensamentos Elementares eterizadas, que vagueiam no
Plano Astral e que deveriam se desintegrar nos recantos vibracionais e
energéticos da natureza _ ígneos, eólicos, telúricos e hídricos (dos elementos
fogo, ar, terra e água). Agem pela
manipulação mental, imantando-as na auras e centros de energias (chacras)
daqueles que pretendem atingir. A invocação dessas Formas-pensamentos
Elementares é perigosa no que se refere aos arcanos mágicos da natureza,
podendo causar sérios danos aos incautos e maldosos de coração que assim
procedem. Esses médiuns magistas, denominados macumbeiros e conhecidos pelos despachos que "tudo
resolvem", regiamente remunerados, vinculam-se a entidades desencarnadas
de baixo escalão vibratório e moral, vampirizadoras, criando sérios
comprometimentos cármicos de que, em muitos casos, somente muitas encarnações
depois vão desvencilhar-se. Não têm
absolutamente nenhuma relação com a Umbanda, muito menos com seu principio
hermético e Aumbandhã.
FORMAS-PENSAMENTO DELETÉRIOS |
3- A terceira
realidade é a dos Espíritos da Natureza, às vezes simplesmente
denominados Elementais,
o que tem dado margem a equívocos. Constituem
um reino de entidades ainda não-humanas. São vinculados a determinados
campos magnéticos e vibratórios, semelhantes em freqüência aos Elementais do
fogo, do ar, da terra e da água. São
as salamandras, silfos, gnomos ou duendes e ondinas. Esses
Espíritos da Natureza estagiam nesses sítios vibracionais do Astral à
"espera" de um corpo hominal. São servidores dos reinos da natureza.
Encarnarão inicialmente em planetas mais atrasados, algo inóspitos, mas
semelhantes às vibrações desses"Elementais". Esses irmãos não possuem
a natureza setenária dos homens, não tendo ainda os corpos mental inferior e
superior despertos, não possuindo, por
isso, livre-arbítrio, discernimento e consciência moral. São capazes de
sensação e visão. Potencializam as formas de pensamento, emoções e sentimentos
dos seres humanos, ampliando-os. Se as emissões de pensamentos do médium
magista que os invoca forem de ódio, desastre e destruição, direcionando-os
contra outro ser humano, multiplicar-se-ão sobremaneira as forças movimentadas
para o mal, pois eles são eficientes manipuladores das energias da natureza.
Refletem as ações dos homens a que se vinculam, pois, sendo amorais, são indefiníveis do ponto de vista do bem ou do mal,
tendo uma conduta semelhante a um animal doméstico; um cão pode ser dócil ou
feroz, condição que reflete, na maioria das vezes, o estado psicológico do
homem que o criou.
Determinados
sons, cores e invocações, aliados à
força mental do pensamento do médium magista ou mago que tem a assistência dos
bons espíritos, despertam a sensibilidade desses Espíritos da Natureza para o
bem e para a cura, associados aos fluidos ectoplásmicos exsudados, repercutem
no Plano Astral, que é de grande plasticidade em relação ao impulso mental,
levando a uma materialização fluídica invisível a vós. Essas exteriorizações
ritualísticas se fazem necessárias como ferramentas de apoio para a formação da
egrégora requerida a essas manipulações.
A música eleva ou diminui a freqüência cerebral e as descargas
eletromagnéticas, aumentando ou diminuindo o número de sinapses nervosas. Os
mantras, os cânticos sagrados, eram muito utilizados na Atlântida, na Índia e
no Egito antigo, proporcionando, quando repetidamente utilizados, profunda
inspiração devocional e facilitando a concentração. Na Umbanda, a formação da egrégora e a canalização das emoções do
corpo mediúnico são realizadas por meio dos cânticos, apurando as vibrações, reequilibrando a mente com o corpo
e facilitando a sintonia com os guias e protetores.
As oferendas de coisas materiais junto à natureza seguem o
princípio de que essas ofertas sejam compostas
das energias primárias dos quatro elementos, exatamente as que estão
faltando aos médiuns. A idéia é restituir-se à natureza aquilo de que se está
precisando para refazimento, para
recomposição do equilíbrio do equipamento mediúnico, e assim mantendo
respeitosamente a harmonia da natureza doadora (2). Claro está que a simples
presença junto da natureza já seria suficiente para tonificar o homem no seu
complexo etérico-astral. Na verdade, são um mecanismo de auxílio válido, que
serve de apoio exterior para um intercâmbio "magístico" com os
elementais, tornando-o mais efetivo. Obviamente prepondera a força mental
invocativa que se forma na egrégora coletiva, que tem a assistência amorosa dos
bons espíritos, caboclos e pretos velhos. Mas nenhum espírito elevado, mentor
caridoso, precisa de oferendas materiais. A
melhor oferta sempre foram os bons sentimentos e o amor ao próximo (3).
São práticas espúrias, ignorantes e menores as
oferendas junto à natureza? Ou será o puro mentalismo a solução para todos os
males? Quantos de vós conseguireis ser todo o tempo "mental"? Não é
pelo fato de o orbe terrícola estar mudando de pré-escola para o ensino
primário que deveis ridicularizar o que
não compreendeis em sua plenitude. Malgrado as opiniões contrárias, a magia sempre existiu e continuará
existindo no Cosmo. Uma mera oração sonorizada caracteriza um instrumento
ritualístico que vos leva a uma manipulação energética, qual médium magista
junto aos recantos da natureza. Não esqueçais que as energias ígneas, eólicas,
telúricas e hídricas estão em vós, e não desprezeis as práticas ligadas à
natureza, de que sois muito necessitados para o perfeito fluxo energético entre
todos os corpos mediadores do espírito, em especial o complexo físico, etérico
e astral.
Rogamos ao Pai que estejais todos vós imbuídos de um
único ideal, crístico, e que o
conhecimento seja a mola propulsora do discernimento dos homens, fazendo com
que cada individualidade em evolução
encontre seu caminho, mas que tenhais interiorizado que no Cosmo infinito
muitos são os trajetos que levam a um mesmo destino. Incompreensões, quando
existem entre vós, não refletem o que verdadeiramente ocorre na
Espiritualidade, e sim a vossa estreita percepção das realidades vibratórias
que vos cercam, decorrência da limitação consciencial que o corpo físico impõe
ao espírito em eterno aprendizado e aperfeiçoamento. No mais das vezes,
obnubilam a sensatez sobre o que seja a pura caridade cristã, chegando vós ao
ponto de distinguir um espírito do outro, baseando-se
em valores terrenos excludentes, deterministas, preconceituosos e transitórios.
Da maneira
que julgardes sereis julgados, é da Lei
que rege os movimentos ascensionais do espírito eterno, e conforme medirdes
igualmente vos medirão. A consciência da Nova Era impõe a convivência
harmoniosa entre todos, o que inevitavelmente acontecerá neste milênio que está
no seu início, e podereis constatar no futuro próximo, pois sois imortal assim
como o Pai.
Ramatís
ELEMENTAIS: duendes ou gnomos, silfos, ondinas e salamandras |
SERES ELEMENTAIS |
1 - Nota do Autor: "Chama Crística" - Editora do
Conhecimento, 1ª edição
2 - Nota do Autor: É como se uma
pessoa, ao ser levantado o seu mapa astrológico natal, verificasse que tem
carência de um ou mais dos quatro elementos na sua constituição psíquica. Um
bom astrólogo recomendaria, para o equilíbrio, que se aproximasse ou
manipulasse as expressões físicas do elemento faltante.
Exemplo: se
alguém tivesse pouca ou nenhuma "terra" (tendo dificuldade de lidar
com as coisas práticas, com o corpo físico, com o mundo material etc.) poderia
cuidar de plantas, mexer na terra, andar descalço nela, trabalhar com argila,
plantar...
3 - Nota de Ramatís: Deveis
distinguir as oferendas ligadas com a magia da natureza, comuns na Umbanda, dos
despachos de encruzilhadas, que alimentam o submundo do Astral Inferior, em
processo simbiótico vampirizador de larga escala na crosta planetária, fruto
dos interesses mundanos de médiuns macumbeiros que a tudo resolvem para seus
consulentes, movidos pelo vil metal. A Umbanda respeita o livre-arbítrio, o
merecimento individual, e não faz rituais de sangue e sob hipótese alguma
sacrifícios animais. A verdadeira Umbanda, com suas falanges benfeitoras, não
requer fluidos ectoplásmicos emanados do sangue derramado, e a sua magia se
liga ao amor e às Leis de Causalidade que regem os movimentos ascensionais.
Esses despachos não têm nenhuma ligação com a Umbanda Sagrada.
Livro: SAMADHI, Norberto Peixoto,
Ramatis
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