As casas de Umbanda estão
sempre com suas portas abertas a todos, se motivando pela caridade no ajudar ao
próximo e na educação moral e espiritual do ser humano.
O “código moral umbandista” se baseia no respeito às diferenças, no respeito a todas as crenças, e a todas as formas de praticar a religião de Umbanda que existem no mundo. Sem preconceito, a Umbanda acolhe a todos e a todos tem uma palavra de força, de fé de conforto. Porém, os terreiros não são perfeitos, pois o material de trabalho dos Guias e Orixás somos nós, seres humanos que têm defeitos, manias, maus hábitos, defeitos morais e espirituais que os Guias têm de conviver, e, aos poucos, quando a matéria permite modificações, eles as fazem de bom grado, mas sabendo que nem tudo é passível de mudança. Só tempo é com muita paciência e boa vontade (com uma dose de determinação e aceitação do médium) é que as mudanças podem ocorrer (Umbanda não faz milagres, muito menos, os Guias e Orixás).
O “código moral umbandista” se baseia no respeito às diferenças, no respeito a todas as crenças, e a todas as formas de praticar a religião de Umbanda que existem no mundo. Sem preconceito, a Umbanda acolhe a todos e a todos tem uma palavra de força, de fé de conforto. Porém, os terreiros não são perfeitos, pois o material de trabalho dos Guias e Orixás somos nós, seres humanos que têm defeitos, manias, maus hábitos, defeitos morais e espirituais que os Guias têm de conviver, e, aos poucos, quando a matéria permite modificações, eles as fazem de bom grado, mas sabendo que nem tudo é passível de mudança. Só tempo é com muita paciência e boa vontade (com uma dose de determinação e aceitação do médium) é que as mudanças podem ocorrer (Umbanda não faz milagres, muito menos, os Guias e Orixás).
Um
dos piores defeitos morais coletivos que pode existir dentro de um terreiro é a
“fofoca”, e, com ela, as intrigas. Se
existem fofocas isso demonstra que também existe inveja, ciúmes, vaidades,
soberba... Ou seja, uma série de maus modos que têm como termômetro a fofoca.
Normalmente o “médium fofoqueiro” não faz essa prática por mal. Ele a faz por um vício que traz de
casa, do convívio familiar e que não foi corrigido em tenra idade, e que acaba
se tornando um vício que persegue a pessoa dentro da própria família, em suas
relações pessoais, no trabalho e, infelizmente, dentro de uma casa espiritual
(não só nos terreiros de Umbanda, mas nas casas espirituais em geral: Igrejas,
Centros Kardecistas, Terreiros de Candomblé, etc.).
O “médium fofoqueiro”,
muitas vezes, não tem idéia do mal que acaba fazendo, pois se torna compulsivo
e involuntário nas palavras (a língua
acaba sendo mais rápida do que o pensamento racional e moral). Com isso
acaba gerando desconforto dentro do
ambiente do terreiro, pois finda no jogo
cruel e imoral do “jogar uma pessoa” contra as outra, ou outras; amigos contra
amigos, irmãos contra irmãos; Pai/Mãe de Santo contra o ou os filhos; os filhos
contra o Pai/Mãe de Santo. Ou seja, gera
um caos, onde o “médium fofoqueiro” fica olhando e se divertindo com tudo
aquilo, sem dar conta do estrago que está fazendo.
Porém, como lidar para que as coisas não cheguem a um ponto extremo de ter que expulsar um “médium fofoqueiro” de um Terreiro?
Inicialmente
as queixas devem ser levadas ao Guia
chefe da casa e/ou ao Sacerdote de comando do Terreiro, para que ele possa avaliar essas queixas. Caso as
mesmas sejam pertinentes, o “médium fofoqueiro” deve ser chamado, tendo em
vista que a pessoa não faz essa prática por ser ruim, mas porque tem problemas
diversos (baixa estima; ciúmes
inexplicáveis; é muito possessiva e não aceita dividir ou ter perdas; problemas
de relacionamento em casa: marido, pais ou filhos; é uma pessoa, muitas vezes,
amarga com a vida e com as pessoas em volta dela, frustrada nos relacionamentos
pessoais, nos relacionamentos familiares, no trabalho ou com sua própria
aparência, etc.). Assim deve-se ter muito tato para conversar com o médium
para que ele não se sinta perseguido ou constrangido (Normalmente o “médium fofoqueiro” é uma pessoa que se
sente perseguida diante de qualquer problema, principalmente dentro daqueles
que ela tenha provocado – isso é uma
forma de autoproteção ou fuga do problema... No todo a conversa deve ser franca
é concentrada no problema colocado e se a pessoa tem idéia do que fez,
buscando-se sempre os motivos (coerentes ou não).
O “médium fofoqueiro” deve entender que aquele tipo de
prática não pode existir dentro do
terreiro, ficando claro que punições são
cabíveis a esse tipo de prática, podendo chegar à expulsão. Deve ser sempre monitorado até que os problemas sejam sanados, e o bem estar
volte à comunidade como um todo.
O trabalho espiritual é constante
e não adianta acreditar que as coisas
irão se resolver sozinhas ou pelo Astral Superior. Esse é um pensamento muito comodista, pois as coisas dos homens, em geral, são resolvidas pelos próprios homens
ou com apoio e intervenção da espiritualidade através dos Guias. Se as coisas
são deixadas de lado por medos vários, elas tendem
a crescer a um ponto do insuportável,
onde acabamos tomando medidas ou posicionamentos extremos, onde poderíamos ter
uma ação mais preventiva ou pró-ativa para evitar ou sanar os problemas.
Trecho retirado: Terreiro de Umbanda Xangô
https://www.facebook.com/terreiroxango/posts/360434390737371?fref=nf&pnref=story
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RELATO de um caso ditado pelo Sr. Caboclo Sete
Estrelas:
Em um determinado dia que não sei precisar fui convidado por um amigo espiritual a visitar, um templo de umbanda. Fui então volitando com a entidade amiga até descermos em direção ao portão de entrada do terreiro.
Em um determinado dia que não sei precisar fui convidado por um amigo espiritual a visitar, um templo de umbanda. Fui então volitando com a entidade amiga até descermos em direção ao portão de entrada do terreiro.
Lá adentrando e passado
alguns segundos eu pude ver e, o que eu vi, me fez pensar que estava
participando de algum filme de terror: as
paredes do terreiro estavam todas recobertas por uma espécie de gosma
marrom-enegrecida por onde rastejavam alguns tipos de larvas e vermes, flutuando
por todo o terreiro havia uma fumaça preta e tênue.... também havia um cheiro terrível de enxofre.
O caboclo assim disse: Você sabe que a luz afasta as trevas, certo? — Certo. — Mas você já viu isto alguma vez? — Não. —
Então apenas observe. Quando a entidade disse isto eu comecei a ver e o que eu
vi e ouvi é quase indescritível: passei a escutar intensos e incontáveis assobios e bater de palmas ritmadas como se houvessem dezenas de pares de mãos invisíveis
aos meus olhos, instantes depois eu comecei a sentir um forte odor de terra como se estivesse dentro de uma
mata, notei então que na região central
do terreiro eu passei a ver um tipo de portal na coloração laranja com
a forma de um circulo abrindo lentamente
e de maneira centrifuga, do interior deste portal saiam pequenos e incontáveis seres de
fogo que retiraram toda a gosma da
parede e que atraíram toda a fumaça para
dentro do portal, após tudo isto, da mesma forma que vieram, estes seres se foram
e portal fechou-se imediatamente.
Salamandras, elementais do fogo |
A primeira dúvida que surgiu a
minha mente foi: que gosma nojenta é
esta pelas paredes?
Caboclo: então, neste
terreiro onde estamos, que sei lhe é particular, estão relaxando com a profilaxia
contra algumas doenças da alma. — Doenças da alma? — É companheiro, enfermidades morais.
Então o senhor está querendo
dizer para mim que os médiuns da casa, ou
seja, aqueles que deveriam auxiliar as entidades espirituais na prática da
caridade contra doenças morais, são os mesmos que as estão transmitindo? — E qual seria ela: o orgulho, o egoísmo, a avareza?
Caboclo — Não companheiro, a mais terrível
destas moléstias é aquela que se propaga mais facilmente e, assim, adoece aos médiuns com mais rapidez e profundidade: a fofoca. E esse é um dos males que faz que com um terreiro
feche as portas.
— Mas e o Sr. Preto-velho
dirigente desta casa? Por acaso ele não sabe que estão lhe passando informações
que são um monte de calúnias e fofocas, sejam elas propositais ou não?
Caboclo: - Somente Deus é
onisciente e, portanto, somente Ele sabe de todas as coisas.
- A fofoca, a maledicência, as
formas-pensamento presentes na psicosfera dos médiuns, entre outros, podem
enlamear e derrubar todo e qualquer terreiro.
Mas se a fofoca faz com que esta casa de
caridade fique com um aspecto espiritual tão asqueroso como
presenciei isto só pode significar que esta casa de caridade está em vias de
entrar em extinção?
Caboclo- Não? — Não!!! Acontece que
este terreiro não é formado apenas por “médiuns-cupins”, aqui também existem “médiuns-formigas”.
— “Médiuns-formigas”?
Caboclo — Sim. Aqueles
médiuns simples, humildes que quase não são notados, médiuns pequeninos em
vaidade e que procuram trabalhar em conjunto com vistas ao bem maior que é a
caridade.
E eu, sensivelmente
emocionado, respondi: — Acho que entendo o que o senhor quer dizer. — “Médiuns-formigas”, enfim, são aqueles
que, como disse um mano meu em uma certa prece, “ estão na umbanda pela
umbanda, na confiança pela razão, são também trabalhadores silenciosos cujas
ferramentas chamam-se DOM e FÈ, e cujos ‘salários’ de cada noite são pagos com
uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra a INGRATIDÃO”.
— Enquanto aqui nesta casa de
religião houver “médiuns-formigas” esta casa jamais cairá.
Em outro dia no mesmo terreiro,uma Palestra foi ministrada pelo Caboclo
Sete Estrelas para os médiuns e
assistência desse terreiro:
E o Caboclo começa com uma
pergunta: - qual é a arma que traz mais
malefícios à humanidade?”
E a grande maioria até mesmo respondeu que era a bomba; o fogo, arma de
fogo...
Caboclo: - A arma que traz mais malefícios ao ser humano é a própria
língua dele. A língua do homem pode
ser uma arma tão terrível e perigosa que Nosso
Senhor Jesus Cristo disse certa vez que ‘o que mata o homem não é o que entra em sua boca, mas sim o que sai
dela, ou seja, as palavras’.
- Isso por que da mesma forma que é
fácil iniciar um incêndio e difícil extingui-lo, também é bastante fácil criar uma
maledicência e espalhar uma fofoca e é extremamente difícil, em uma só
encarnação, apagar os efeitos nefastos que
estes verdadeiros incêndios verbais
causam na vida das pessoas que foram caluniadas e ofendidas...
Trecho do artigo publicado: http://pedrorangelsa.blogspot.com/2008/03/lies-sinceras-de-um-caboclo.html
Postado na pág. http://comunidadeumbanda.blogspot.com.br/2010/06/fofocas-em-terreiro.html
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