Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

Dança dos Orixás Jerry D'oxossi

quinta-feira, 9 de julho de 2015

81- DEFUMAÇÃO

defumação com sálvia branca





 
Desde o instante em que as ervas principiam a germinar no seio da terra até o momento em que são colhidas, elas extraem do solo toda a sorte de minerais, vitaminas, proteínas, sais químicos e umidade, além de imantadas pelos raios solares, eflúvios elétricos e magnéticos provindos da própria Lua, além de impregnados do ectoplasma terráqueo, supercarregadas de éter-físico, prana e da energia vigorosa que é o fogo "kundalíneo".
         Algumas plantas são fontes prodigiosas de utilidades benfeitoras à humanidade, já na sua contextura física, como é a carnaubeira, vegetal da família das palmáceas. O homem pode extrair dela: açúcar, sal, álcool, ração para o gado, madeira para habitação, combustível para iluminar, resina para cola, medicamento para sífilis, úlceras, erupções e reumatismo. São mais de 40 utilidades já catalogadas nessa planta maravilhosa, cujo poder e serventia, considerados apenas no campo físico, ainda prolongam-se pelo mundo etéreo-astralino, num campo de forças incomuns!
         Enfim, todo o potencial que se elabora no seio da planta, durante os meses de sua vivência no solo seivoso da terra, depois é liberto em alguns minutos da defumação, projetando em torno um potencial de forças, que, além de sua manifestação propriamente física, ainda desagregam miasmas e bacilos astralinos disseminados no ambiente humano. A queima de ervas defumadoras também obedece a uma determinada disciplina mental ou concentração, atraindo a cooperação de espíritos de pretos-velhos, caboclos e bugres, simpáticos a tal processo tradicional de defesa psíquica, os quais ajudam a amenizar na limpeza das pessoas enfeitiçadas.
Considerando que a matéria é energia condensada em "descida" vibratória do mundo oculto, a defumação representa uma operação inversa ou liberação de energias, as quais passam a repercutir novamente nos planos etéricos e astralinos de onde se originaram. O perfume, ou a exalação natural das plantas, também age na emotividade e na mente do ser, pois o seu odor associa idéias e reminiscências místicas, conforme acontecia nos templos iniciáticos do Egito, da Grécia, Índia e Caldéia. A defumação composta de incenso, sândalo e mirra, tão tradicional e estimulante para o espírito, que produzia uma condição receptiva e inspirativa simultaneamente nos planos físico, astral e etéreo, ainda hoje é uma espécie de bálsamo espiritual, quando feita nos templos católicos.

Mas a defumação pode afastar espíritos mal-intencionados?

         RAMATÍS: - Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as máscaras contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas fumacinhas que também podem aniquilar os seres humanos!
         Há perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas também libertam outras energias provenientes do armazenamento do éter e do magnetismo físico no duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados, e essas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
         Cada espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo, efeitos de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies vegetais apenas como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às necessidades da vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
         Há plantas que atingem violentamente o perispírito dos próprios encarnados, como o "pau-de-bugre" ou aroeira, causando distúrbios alérgicos pela via comum do olfato; outras, como a maconha, o ópio, o cáctus "peyot", de onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras seqüências psíquicas, desde a alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão deliciosa e deslumbrante do duplo etérico das cousas e seres do mundo terreno! Há vegetais cujas auras são pestilentas, agressivas, picantes ou corrosivas, que põem em pânico alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomum, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam fronteiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou "pesados" que tencionavam turbar-lhes os trabalhos de magia!

  OUTROS BENEFÍCIOS:

A defumação é um recurso benéfico solicitado ao vegetal, que além de elevar a vibração psíquica do ser, ainda purifica o ambiente fluídico, assim como se fazia outrora nos templos egípcios, babilônicos, hindus e persas. Hoje, a defumação é fundamento nos templos rosacrucianos, lojas teosóficas, "tatwas" esotéricos, igrejas católicas, terreiros de Umbanda e reuniões de iogues. Trata-se de um recurso intuído pelos próprios mentores do Universo, para que o homem encarnado preencha com o odor agradável do vegetal o abismo vibratório existente entre os dois mundos da matéria e do espírito.
         A defumação sensibiliza a "psique", torna o ambiente agradável e estabelece um contato eufórico com o mundo oculto. Só as pessoas rudes ou confusas podem considerar a defumação benfeitora uma superstição ou dogma. Quantos espíritas, que condenam a defumação como um recurso infantil e supersticioso, no mesmo instante de sua crítica injusta queimam cigarros e cigarros, alimentando um vício censurável? Paradoxalmente, a criatura condena a queima de ervas odorantes que beneficia o ambiente tornando-o mais suave e fragrante, e suga a fumaça tóxica da nicotina do cigarro, que lhe hostiliza a delicadeza respiratória dos pulmões!



 Fonte: Magia de Redenção: Hercilio Maes, pelo espirito Ramatis

 Como fazer defumação?

Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de metal), ou outra vasilha de metal a escolher.  Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda o ambiente. Faça suas orações ou cante pontos de defumação: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo,  em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. Se for em casa, acenda uma vela para seu anjo guardião pedindo proteção. 

As Ervas nunca devem ser colhidas em lua minguante. Deixe secar naturalmente. Muito bom colocar tb incenso em pedras ; pó de café palha de alho e sal grosso na mistura de ervas. Use números de 3, 5 7 ou 9 ervas ( incluindo as misturas citadas nesse parágrafo).

Ervas para defumação: alecrim, alfazema, arruda, guiné, quebra-demanda, incenso, sálvia, anis-estrelado, folha de fumo, manjericão, loro, etc.

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