defumação com sálvia branca |
Desde o instante em que as ervas principiam a germinar
no seio da terra até o momento em que são colhidas, elas extraem do solo toda a
sorte de minerais, vitaminas, proteínas, sais químicos e umidade, além de
imantadas pelos raios solares, eflúvios elétricos e magnéticos provindos da
própria Lua, além de impregnados do ectoplasma terráqueo, supercarregadas de
éter-físico, prana e da energia vigorosa que é o fogo "kundalíneo".
Algumas
plantas são fontes prodigiosas de utilidades benfeitoras à humanidade, já na
sua contextura física, como é a carnaubeira, vegetal da família das palmáceas.
O homem pode extrair dela: açúcar, sal, álcool, ração para o gado, madeira para
habitação, combustível para iluminar, resina para cola, medicamento para
sífilis, úlceras, erupções e reumatismo. São mais de 40 utilidades já
catalogadas nessa planta maravilhosa, cujo poder e serventia, considerados
apenas no campo físico, ainda prolongam-se pelo mundo etéreo-astralino, num
campo de forças incomuns!
Enfim,
todo o potencial que se elabora no seio da planta, durante os meses de sua
vivência no solo seivoso da terra, depois é liberto em alguns minutos da
defumação, projetando em torno um potencial de forças, que, além de sua
manifestação propriamente física, ainda desagregam miasmas e bacilos astralinos
disseminados no ambiente humano. A queima de ervas defumadoras também obedece a
uma determinada disciplina mental ou concentração, atraindo a cooperação de
espíritos de pretos-velhos, caboclos e bugres, simpáticos a tal processo
tradicional de defesa psíquica, os quais ajudam a amenizar na limpeza das
pessoas enfeitiçadas.
Considerando que a matéria é energia condensada em
"descida" vibratória do mundo oculto, a defumação representa uma
operação inversa ou liberação de energias, as quais passam a repercutir
novamente nos planos etéricos e astralinos de onde se originaram. O perfume, ou
a exalação natural das plantas, também age na emotividade e na mente do ser,
pois o seu odor associa idéias e reminiscências místicas, conforme acontecia
nos templos iniciáticos do Egito, da Grécia, Índia e Caldéia. A defumação
composta de incenso, sândalo e mirra, tão tradicional e estimulante para o
espírito, que produzia uma condição receptiva e inspirativa simultaneamente nos
planos físico, astral e etéreo, ainda hoje é uma espécie de bálsamo espiritual,
quando feita nos templos católicos.
Mas a defumação pode afastar espíritos
mal-intencionados?
RAMATÍS: - Há certos tipos de ervas
cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o ambiente
indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos
lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as máscaras
contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas fumacinhas
que também podem aniquilar os seres humanos!
Há
perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e
até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que
aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção
do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou
desagradáveis no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas
também libertam outras energias provenientes do armazenamento do éter e do
magnetismo físico no duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas
e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a
influir fortemente nos desencarnados, e essas emanações fluídicas penetram
diretamente no perispírito.
Cada
espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma
necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve
benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo,
efeitos de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies
vegetais apenas como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às
necessidades da vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
Há
plantas que atingem violentamente o perispírito dos próprios encarnados, como o
"pau-de-bugre" ou aroeira, causando distúrbios alérgicos pela via
comum do olfato; outras, como a maconha, o ópio, o cáctus "peyot", de
onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras seqüências psíquicas, desde a
alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão deliciosa e
deslumbrante do duplo etérico das cousas e seres do mundo terreno! Há vegetais
cujas auras são pestilentas, agressivas, picantes ou corrosivas, que põem em
pânico alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos magos, graças ao
seu conhecimento e experiência incomum, sabiam combinar certas ervas de
emanações tão poderosas, que traçavam fronteiras intransponíveis aos espíritos
intrusos ou "pesados" que tencionavam turbar-lhes os trabalhos de
magia!
A defumação é um recurso benéfico solicitado ao
vegetal, que além de elevar a vibração psíquica do ser, ainda purifica o
ambiente fluídico, assim como se fazia outrora nos templos egípcios,
babilônicos, hindus e persas. Hoje, a defumação é fundamento nos templos
rosacrucianos, lojas teosóficas, "tatwas" esotéricos, igrejas
católicas, terreiros de Umbanda e reuniões de iogues. Trata-se de um recurso
intuído pelos próprios mentores do Universo, para que o homem encarnado
preencha com o odor agradável do vegetal o abismo vibratório existente entre os
dois mundos da matéria e do espírito.
A
defumação sensibiliza a "psique", torna o ambiente agradável e
estabelece um contato eufórico com o mundo oculto. Só as pessoas rudes ou
confusas podem considerar a defumação benfeitora uma superstição ou dogma.
Quantos espíritas, que condenam a defumação como um recurso infantil e
supersticioso, no mesmo instante de sua crítica injusta queimam cigarros e
cigarros, alimentando um vício censurável? Paradoxalmente, a criatura condena a
queima de ervas odorantes que beneficia o ambiente tornando-o mais suave e
fragrante, e suga a fumaça tóxica da nicotina do cigarro, que lhe hostiliza a
delicadeza respiratória dos pulmões!
Fonte: Magia de Redenção: Hercilio Maes, pelo espirito Ramatis
Como fazer defumação?
Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de metal), ou outra vasilha de metal a escolher. Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda o ambiente. Faça suas orações ou cante pontos de defumação: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo, em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. Se for em casa, acenda uma vela para seu anjo guardião pedindo proteção.
As Ervas nunca devem ser colhidas em lua minguante. Deixe secar naturalmente. Muito bom colocar tb incenso em pedras ; pó de café palha de alho e sal grosso na mistura de ervas. Use números de 3, 5 7 ou 9 ervas ( incluindo as misturas citadas nesse parágrafo).
Ervas para defumação: alecrim, alfazema, arruda, guiné, quebra-demanda, incenso, sálvia, anis-estrelado, folha de fumo, manjericão, loro, etc.
Como fazer defumação?
Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de metal), ou outra vasilha de metal a escolher. Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda o ambiente. Faça suas orações ou cante pontos de defumação: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo, em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. Se for em casa, acenda uma vela para seu anjo guardião pedindo proteção.
As Ervas nunca devem ser colhidas em lua minguante. Deixe secar naturalmente. Muito bom colocar tb incenso em pedras ; pó de café palha de alho e sal grosso na mistura de ervas. Use números de 3, 5 7 ou 9 ervas ( incluindo as misturas citadas nesse parágrafo).
Ervas para defumação: alecrim, alfazema, arruda, guiné, quebra-demanda, incenso, sálvia, anis-estrelado, folha de fumo, manjericão, loro, etc.